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Pesquisa revela que automoação no cocho e na ordenha aumenta a produção de leite
Resultados reforçam tendência mundial de sistemas automatizados que aumentam eficiência e bem-estar animal
A automação das rotinas de ordenha e de alimentação tem se mostrado decisiva para elevar a eficiência das fazendas leiteiras. Um estudo global realizado pela Lely, com base em dados de 13.816 propriedades rurais, comprovou que o uso combinado de tecnologias automatizadas nessas duas etapas resulta em um aumento médio de 7,4% na produção diária de leite por vaca, em comparação às fazendas que automatizam apenas a ordenha.

Pesquisa revela que automação no cocho e na ordenha aumenta a produção de leite
A pesquisa, conduzida entre 1º de janeiro de 2023 e 29 de maio de 2024, avaliou indicadores de desempenho como volume de produção, frequência de ordenhas, recusas e visitas irregulares aos robôs. Os resultados mostram que manter o alimento constantemente acessível às vacas favorece o comportamento alimentar natural do rebanho, reduz períodos de jejum e estimula mais visitas voluntárias à ordenha — reflexos diretos em produtividade e saúde animal.
De acordo com a especialista da equipe Farm Management Support da Lely América Latina, Letícia Fernandes, a automação otimiza tarefas simples, mas essenciais, que garantem regularidade ao manejo. “Quando o básico é feito com precisão e constância, o resultado aparece em todos os níveis do sistema produtivo. A vaca se alimenta melhor, ordenha com mais frequência e o produtor ganha eficiência e previsibilidade”, explica.
Produtividade e bem-estar em campo
Os efeitos observados globalmente também têm se confirmado no Brasil. Em Sertão (RS), a Cabanha Stefini registrou ganhos expressivos após adotar a automação no cocho e na ordenha. A propriedade, que mantém 60 vacas holandesas em lactação, é administrada por um zootecnista especialista em nutrição de bovinos leiteiros, responsável também pelo manejo diário do rebanho.
“O empurrar automático da comida fez as vacas voltarem mais vezes ao cocho e passarem a se alimentar em pequenas porções ao longo do dia”, relata o produtor Diogo Stefini. “Em menos de 30 dias, tivemos um aumento de 4 litros de leite por vaca apenas com a automação da alimentação. Esse ganho foi determinante para avançarmos também na ordenha robotizada.”
Após a implementação completa do sistema, a fazenda alcançou um incremento total de cerca de 20% na produção de leite, além de uma redução significativa da necessidade de mão de obra. “Hoje temos mais tempo para cuidar das bezerras e do planejamento da fazenda. As vacas estão mais calmas e livres para escolher quando se alimentar e quando se ordenhar, o que reduziu o estresse e aumentou a estabilidade do rebanho”, complementa.
Fazendas do futuro
Para Letícia, os dados reforçam uma tendência mundial de integração entre automação, bem-estar e rentabilidade. “Eliminar tarefas repetitivas e garantir constância na rotina é o primeiro passo para transformar o sistema em um ambiente que trabalha 24 horas por dia, com vacas mais ativas e saudáveis”, afirma.
Ela ressalta que os números refletem médias globais obtidas a partir do desempenho real dos produtores, e que os resultados podem variar conforme o manejo, a manutenção e a frequência de uso das tecnologias. “A Lely está presente em 52 países e, mesmo com algumas diferenças, as tendências observadas mostram que a automação se tornou uma aliada indispensável da eficiência e da sustentabilidade na pecuária leiteira moderna”, conclui.
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